Enxergando com o coração!
Brisa leve que com o vento,
Vem de encontro à encosta,
Passa suave por meu rosto,
Segue em frente e a gente gosta!
Vai bem fina e refrescante
No calor ao fim de verão
O Araguaia em água corrente
É história em seu leito então!
Solitária a árvore imponente
Por contemplar com razão
A beleza do sol nascente,
E o pôr-do-sol ao fim da estação!
A chuva... É chegada à enchente
As curvas do grande rio se vão
As vistas alcançam plenamente
Belo parece o mar na imensidão.
O Araguaia, a árvore e a chuva
São testemunhas da satisfação,
Os olhos brilham como uma uva,
Podem enxergar com o coração!